Ficam aqui a mensagem enviada ao IAVE...
Excelentíssimos Senhores,
Venho manifestar a minha surpresa:
A informação-prova - Línguas Estrangeiras - 2020 não autoriza a consulta de dicionários:
Material
Na avaliação das competências que exigem o registo escrito das respostas:
• este é feito em folha própria, fornecida pelo estabelecimento de ensino (modelo oficial);
• apenas pode ser usada caneta ou esferográfica de tinta azul ou preta;
• não é permitida a consulta de dicionários;
• não é permitido o uso de corretor.
O impedimento da consulta de dicionário surge pela primeira vez neste exame de continuação - 517 e não me parece adequado às atividades de interação e produção escritas exigidas na prova.
Podem confirmar se esta decisão se mantém?
Grata pela atenção,
Maria Laura de Almeida Matos
Escola Secundária Ferreira Dias, Agualva-Cacém
E a respetiva resposta:
Exma. Senhora,
Relativamente à questão colocada sobre a consulta de dicionários nas provas de exame final nacional de línguas estrangeiras, o IAVE considera muito pertinente e importante que o dicionário seja destacado e valorizado enquanto instrumento de trabalho na sala de aula e de aprendizagem, como acontece nos documentos das Aprendizagens Essenciais. No entanto, face à nova realidade curricular, transversal a todas as línguas estrangeiras, em que, pela primeira vez, surge claramente indicado o nível de proficiência do Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas Estrangeiras que os alunos deverão demonstrar no final do seu percurso escolar, os exames finais nacionais das línguas estrangeiras têm, igualmente, que ser concebidos e elaborados em função do nível de proficiência previsto e, naturalmente, tendo por referência esta nova realidade curricular. A utilização de dicionários, neste contexto, poderia impedir a efetiva verificação do nível de proficiência dos alunos e do alinhamento das provas de exame com os referidos níveis. Pela mesma razão não são utilizados dicionários nas provas internacionais de certificação de proficiência linguística concebidas, por exemplo, pelo Goethe Institut, pelo Instituto Cervantes, pelo CIEP ou pelo British Council. Também na prova final nacional e no exame final nacional de Português Língua não Materna nunca foi permitida a consulta de dicionários, precisamente pelas razões acima apontadas.
Com os nossos melhores cumprimentos,
A Equipa de Assessoria Técnico-Pedagógica
Direção de Serviços de Avaliação Externa
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